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Este eixo toma por referência o conceito discutido por Jacques (2008), de “corpografias urbanas”, através do qual a autora faz emergir a co-implicação dos corpos dos vivenciadores dos espaços urbanos e da própria cidade. Nessa perspectiva, compreendemos que a feira implica em uma persistência também da experiência corporal urbana frente à espetacularização das cidades.
A feira se colocaria como território de persistência ao convidar a viver o denso, em oposição ao vazio dos shoppings centers e à plastificação dos produtos nos supermercados.
Aproximando-nos das experiências de errâncias urbanas como enfrentamento à homogeneização das experiências urbanas, exploraremos a feira e suas diferentes corpografias e apelos sensoriais.
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